Manejo e gestão do processamento de sêmen suíno
A intensificação da produção mundial de suínos exigiu expansão das pesquisas relacionadas à andrologia, visando a análise que vão além das características físico-químicas e morfofuncionais do sêmen, com aprimoramento de análises já realizadas. O êxito dessa prática exige materiais estéreis, água de osmose reversa (evita o desequilíbrio osmótico entre sêmen e diluente), diluição correta, técnicas de avaliação e temperatura adequada. Do ponto de vista prático e econômico são avaliados cor, odor, volume, aspecto, aglutinação, vigor, concentração espermática, morfologia espermática e motilidade espermática, e se necessário são realizados exames complementares. A avaliação morfológica é realizada em média apenas a cada 35-60 dias com o objetivo de avaliar e classificar os reprodutores, em aptos e não-aptos para reprodução. Durante todo o processamento do sêmen o mesmo deve ser mantido a 37°C, na qual somente o sêmen apto e de boa qualidade passa pelo processo de diluição e armazenamento. A diluição do sêmen é realizada com diluentes que visam manter os espermatozoides viáveis até o momento de serem introduzidos no trato genital da fêmea, na qual a maioria das inseminações artificiais (IA) são realizadas com sêmen refrigerado (estado líquido) mantido entre 15 a 18°C por um período de 1 a 5 dias (varia conforme o diluente). Em grandes centrais, com alta tecnificação, são utilizados Tanques de Diluição, Citometria de Fluxo, Avaliação Computadorizada da Motilidade Espermática (C.A.S.A) e sistemas de Softwares e Hardware para o aprimoramento dos resultados do processo de produção de doses inseminantes.
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